O Programa de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (PDDHC), da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), promove uma exposição itinerante sobre enfrentamento ao tráfico de pessoas, de 6 a 10 de novembro, durante todo o dia, no hall do prédio do Ministério Público do Estado (MPRR).
Conforme Cleia Ferreira, pedagoga do Centro de Promoção às Vítimas de Tráfico de Pessoas, ligado ao PDDHC, a mostra se iniciou em um cinema da capital, durante a estreia do filme “Som da Liberdade”, que retrata o tráfico de crianças para fins de exploração sexual.
“De lá, a exposição foi para o hall da Assembleia Legislativa, que coincidiu com o dia 23 de setembro, que é o dia internacional do enfrentamento ao tráfico de mulheres e crianças para exploração sexual e, agora, a convite, estamos esta semana no Ministério Público. Aqui, é um local que passa bastante gente, e temos que informar mais a população sobre esse tema que existe no nosso estado e é bem corriqueiro”, ressaltou.
Roraima está localizado em uma região de tríplice fronteira, por esse motivo, é rota em potencial para tanto para o tráfico internacional, quanto estadual e intermunicipal. A pedagoga reforça que os migrantes são umas das principais vítimas.
“É bem relativo quando a gente fala que, realmente, existe o tráfico de pessoas em Roraima com relação às rotas intermunicipais, principalmente, para trabalho escravo devido a migração. Então, a gente procura informar essa parcela, que é uma população vulnerável, por acreditar em falsas promessas dos aliciadores e procuramos abrir os olhos dessas pessoas”, frisou.
Qualquer instituição pode solicitar a exposição, basta entrar em contato com o núcleo que funciona de segunda à sexta feira, das 8h às 18h, na Rua Coronel Pinto, nº 524, Centro. Para denunciar casos de tráfico de pessoas, contrabando de migrantes, tráfico de mulheres e outros crimes semelhantes, disque 100. O serviço dos Direitos Humanos funciona 24 horas por dia e é gratuito.
Texto: Suzanne Oliveira
Fotos: Eduardo Andrade
SupCom ALE-RR